Viajar é um dos maiores prazeres da vida. E quando se fala em conforto, o hotel all inclusive costuma ocupar o topo da lista. Tudo incluso, zero preocupação. Mas será que essa escolha vale o preço? Ou seria um luxo que sai mais caro do que deveria?
A primeira coisa a entender é o perfil de quem viaja. Para algumas pessoas, o all inclusive traz exatamente o que elas procuram: descanso absoluto, sem pensar em onde comer, quanto gastar ou o que fazer a cada momento. Nesses casos, o valor pago pode representar um bom retorno em tranquilidade.
Por outro lado, quem prefere explorar o destino, sair para conhecer restaurantes locais, caminhar pela cidade e montar o próprio roteiro, muitas vezes não aproveita tudo o que o pacote oferece. E aí sim, o custo pode pesar mais do que deveria.
Outro ponto importante: o consumo. Há quem reserve esse tipo de hotel com a expectativa de “fazer valer cada centavo”, comendo e bebendo o tempo todo só porque já está pago. Isso acaba distorcendo o propósito da viagem e, em alguns casos, cria até frustração.
Então a pergunta não é se o hotel all inclusive é um desperdício em si, mas se ele faz sentido para o seu estilo de férias. Se a ideia é realmente descansar, curtir o hotel e não se preocupar com gastos extras, ele pode ser um investimento em bem-estar. Mas se for só uma tentativa de luxo fora de hora, o arrependimento pode vir junto com a fatura. Viajar bem é mais sobre fazer escolhas conscientes do que sobre o valor da diária. O verdadeiro desperdício é gastar com algo que não entrega aquilo que você realmente queria viver.